Parâmetros de flexibilidade e impulsão vertical em atletas de futebol da categoria sub 20

  • Carlos André Salvadeo Júnior Anhanguera Educacional Sorocaba: Especialização em Fisiologia do Exercí­cio e Treinamento.
  • Naiara Pizzol de Oliveira Anhanguera Educacional Sorocaba: Especialização em Fisiologia do Exercí­cio e Treinamento.
  • Renato Simões de Almeida Anhanguera Educacional Sorocaba: Especialização em Fisiologia do Exercí­cio e Treinamento.
  • João Bartholomeu Neto Centro Universitários UNIRG e Universidade Católica de Brasí­lia.
  • Ricardo Yukio Asano Centro Universitários UNIRG e Universidade Católica de Brasí­lia.
  • Claudio de Oliveira Assumpção Universidade Estadual Paulista - UNESP- Rio Claro - Programa de Pós Graduação em Desenvolvimento Humano e Tecnologias - IB-UNESP - Departamento de Educação Fí­sica.
Palavras-chave: Flexibilidade, Salto vertical, Futebol

Resumo

O objetivo do presente estudo foi analisar a correlação entre a flexibilidade dos membros inferiores e o salto vertical e determinar parâmetros de flexibilidade e impulsão vertical em jogadores de futebol da categoria sub 20. A amostra foi constituída por 24 atletas do sexo masculino com idades compreendidas entre os 16 e 21 anos em período de competição. Foram excluídos do estudo todos os atletas da equipa com menos de seis meses de experiência em treino futebolístico ou que sofreram lesões nos membros inferiores nos seis meses anteriores à realização das avaliações. Após a familiarização dos testes, avaliou-se a flexibilidade e o salto vertical, através dos protocolos banco de Wells e impulsão vertical, respetivamente. Os principais resultados do presente estudo foram que não houve correlação entre o salto vertical e a flexibilidade (r=0,09), e a média de flexibilidade da amostra foi de 37,4±6 cm de alcance no banco de Wells e a impulsão vertical foi de 43±6 cm em atletas de futebol da categoria de futebol sub 20. Além disso, os dados do presente estudo com os resultados encontrados na literatura permitem afirmar que os jogadores de futebol sub 20 apresentam uma flexibilidade entre os 37 e os 39 cm de alcance no banco de Wells e uma impulsão vertical entre os 41 e os 43 cm. Estes parâmetros são importantes para treinadores realizarem o acompanhamento e comparação dos seus atletas desta categoria submetidos a estas avaliações físicas. Em conclusão, não se verificou correlação entre o salto vertical e a flexibilidade dos membros inferiores (r=0,09) nos atletas de futebol da categoria sub 20.

Biografias Autor

Carlos André Salvadeo Júnior, Anhanguera Educacional Sorocaba: Especialização em Fisiologia do Exercí­cio e Treinamento.

Especialista em Fisiologia do Exercí­cio e Treinamento.

Naiara Pizzol de Oliveira, Anhanguera Educacional Sorocaba: Especialização em Fisiologia do Exercí­cio e Treinamento.

Especialista em Fisiologia do Exercí­cio e Treinamento.

Renato Simões de Almeida, Anhanguera Educacional Sorocaba: Especialização em Fisiologia do Exercí­cio e Treinamento.

Especialista em Fisiologia do Exercí­cio e Treinamento.

João Bartholomeu Neto, Centro Universitários UNIRG e Universidade Católica de Brasí­lia.

João Bartholomeu Neto Possui graduação em Educação Fí­sica pela Universidade Metodista de Piracicaba (2002); Especialização em Ciência do Treinamento Desportivo pela Universidade Estadual de Campinas (2003); Mestrado em Educação Fí­sica (Performance Humana) pela Universidade Metodista de Piracicaba (2006). Atualmente é professor do Centro Universitário UNIRG, responsável pelas disciplinas Nutrição, metabolismo e desenvolvimento infantil, Fisiologia Humana, Estágio Supervisionado III e Basquetebol no curso de Educação Fí­sica; e professor de Fisiologia Humana no curso de Enfermagem. Concluiu especialização em urgência e emergência (2011) e ingressou no programa de Doutorado na Universidade Católica de Brasí­lia em 2011.

Ricardo Yukio Asano, Centro Universitários UNIRG e Universidade Católica de Brasí­lia.

Ricardo Yukio Asano Possui graduação em Educação Fí­sica pela Escola Superior de Educação Fí­sica de Jundiaí­ (1998), Pós Graduação em Fisiologia do Exercí­cio pela FMU, Mestrado em Educação Fí­sica pela Universidade Metodista de Piracicaba (2004) e Doutorando em Educação Fí­sica na Universidade Católica de Brasí­lia (UCB). Atualmente é professor (adjunto) da Fundação Unirg, nos cursos de Educação Fí­sica e Fisioterapia. Tem experiência docente nas disciplinas Futebol, natação, Basquete, monografia, estágio, fisiologia humana e Fisiologia do exercí­cio. Ministrou disciplinas de Pós Graduação na ETHAL (avaliação funcional), FASE (sistema hormonal e meio ambiente e exercí­cio) e CESTEP (Avaliação e Aptidão Fí­sica) em cursos de Fisiologia do exercí­cio. Pesquisador do Centro Universitário UNIRG com projetos sobre Prevenção do diabetes em adolescentes com sobrepeso. Foi Coordenador de projeto de pesquisa sobre Marcha e equilibrio em idosos financiado pelo FINEP e coordenador de projeto de extensão intitulado Casa do atleta, que oferece avaliação fí­sica e instrução de treinamento desportivo na cidade de Gurupi-TO. Atualmente é bolsista CAPES para o projeto de pesquisa relacionando a atividade da Bradicinina e óxido ní­trico e intensidade do exercí­cio financiado pelo CNPQ/Universal.

Claudio de Oliveira Assumpção, Universidade Estadual Paulista - UNESP- Rio Claro - Programa de Pós Graduação em Desenvolvimento Humano e Tecnologias - IB-UNESP - Departamento de Educação Fí­sica.

Claudio de Oliveira Assumpção. Possui graduação em Educação Fí­sica, especialização em Fisiologia do Esforço e mestrado em Educação Fí­sica pela Universidade Metodista de Piracicaba-UNIMEP (1999, 2001 e 2006 respectivamente). Atulamente cursa o Doutorado no Instituto de Biociências da Universidade Estadual Paulista "Júlio de Mesquita Filho" UNESP campus de Rio Claro, onde é Membro do Laboratório de Avaliação da Performance Humana-LAPH. Atua principalmente nos seguintes temas: dano muscular, economia de movimento, alterações cinéticas e cinemáticas induzidas pelo exercí­cio, efeito protetor, alterações bioquí­micas e endócrinas induzidas pelo exercí­cio, qualidade de vida, treinamento aeróbio e resistido, aptidão fí­sica.

Referências

-ACSM. Manual American College Sports Medicine para avaliação da aptidão física relacionada à saúde. 3ª edição. Guanabara Koogan. 2011.

-Borin, J.P.; Oliveira, R.S.; Campos, M.G.; Creatto, C.R.; Padovan, C.R. Avaliação dos efeitos do treinamento no período preparatório em atletas profissionais de futebol. Rev. Bras. Ciênc. Esporte. Vol. 33. Núm. 1. p. 219-233. 2011.

-Coelho, D.B; Coelho, L.G.M.; Braga, M.L.; Paolucci, A.; Cabido, C.T.; Junior, J.B.F.; Mendes, T.T.; Prado, L.S.; Garcia, E.S. Correlação entre o desempenho de jogadores de futebol no teste de sprint de 30m e no teste de salto vertical. Motriz. Rio Claro. Vol. 17. Núm. 1. p. 63-70. 2011.

-Coledam, D.H.C.; Talamoni, G.A.; Cozin, M.; Santos, J.W. Efeito do aquecimento com corrida sobre a agilidade e a impulsão vertical em jogadores juvenis de futebol. Motriz. Rio Claro. Vol. 15. Núm. 2. p. 257-262. 2009.

-Gomes, F.V. A influência do treinamento de força nos níveis de impulsão horizontal e vertical em goleiros de futebol de campo na fase da adolescência. Revista Brasileira de Futsal e Futebol. São Paulo. Vol. 3. Núm. 7. p. 67-71. 2011.

-Gonçalves, H.R.; Arruda, M.; Valoto, T.A.; Alves, A.C.; Silva, F.A.; Fernandes, F. Análise de informações associadas a testes de potência anaeróbia em atletas jovens de diferentes modalidades esportivas. Arq. Ciênc. Saúde Unipar. Umuarama. Vol.11. Núm. 2, p. 115-121. 2007.

-Kisner, C; Colby, L A. Exercícios terapêuticos fundamentos e técnicas. 4ª edição. Manole. 2005.

-Lima, M. A.; Silva, V. F. Correlação entre resistência de força e flexibilidade dos músculos posteriores de coxa de desportista amadores de futebol de campo. Fitness e Performance Journal. Rio de Janeiro. Vol. 5. Núm. 6. p. 376-382. 2006.

-Marques, M.C.; Travassos, B.; Almeida, R. A força explosiva, velocidade e capacidades motoras específicas em futebolistas juniores amadores: Um estudo correlacional. Motricidade. Vol. 6. Núm. 3. p. 5-12. 2010.

-Pertile, L.; Vaccaro, T.C.; Marchi, T.; Rossi, R.P.; Grosselli, D.; Mancalossi, J.L. Estudo comparativo entre o método pilates e exercícios terapêuticos sobre a força muscular e flexibilidade de tronco em atletas de futebol. ConScientiae Saúde. Vol. 10. núm. 1. p. 102-111. 2011.

-Pitanga, F.J.G. Testes, medidas e avaliação em educação física e esportes. 5ª edição. São Paulo. Phorte. 2008.

-Silva, P.R.S.; Roxo, C.D.M.N.; Visconti, A.M.; Teixeira, A.A.A.; Rosa, A.F.; Firmino, M.T.; Simões, R.; Montesso, A.; Gama, W.; Nichols, D.; Monteiro, J.C.S; Sousa, J.M. Índices de aptidão funcional em jogadores de futebol da Seleção Nacional da Jamaica. Rev Bras Med Esporte. Vol. 5. Núm. 3. 1999.

Publicado
2012-11-20
Como Citar
Salvadeo Júnior, C. A., de Oliveira, N. P., de Almeida, R. S., Bartholomeu Neto, J., Asano, R. Y., & Assumpção, C. de O. (2012). Parâmetros de flexibilidade e impulsão vertical em atletas de futebol da categoria sub 20. RBFF - Revista Brasileira De Futsal E Futebol, 4(12). Obtido de https://www.rbff.com.br/index.php/rbff/article/view/131
Edição
v. 4 n. 12 (2012)
Secção
Artigos Cientí­ficos - Original

Autores que publicam neste periódico concordam com os seguintes termos:

  • Autores mantém os direitos autorais e concedem ao periódico o direito de primeira publicação, com o trabalho simultaneamente licenciado sob a Creative Commons Attribution License BY-NC que permitindo o compartilhamento do trabalho com reconhecimento da autoria do trabalho e publicação inicial neste periódico.
  • Autores têm autorização para assumir contratos adicionais separadamente, para distribuição não-exclusiva da versão do trabalho publicada neste periódico (ex.: publicar em repositório institucional ou como capí­tulo de livro), com reconhecimento de autoria e publicação inicial neste periódico.
  • Autores têm permissão e são estimulados a publicar e distribuir seu trabalho online (ex.: em repositórios institucionais ou na sua página pessoal) a qualquer ponto antes ou durante o processo editorial, já que isso pode gerar alterações produtivas, bem como aumentar o impacto e a citaçõo do trabalho publicado (Veja O Efeito do Acesso Livre).