Fatores motivacionais para a prática esportiva em adolescentes do 3º ano do Ensino Médio

  • Alessandra da Silveira Santos Graduada em Educação Fí­sica Licenciatura pela Faculdade Estácio de Sá de Ourinhos-SP.
  • Marco Aurélio Gonçalves Nóbrega Professor Mestre em Educação Fí­sica pela Universidade São Judas Tadeu - USJT/SP e Docente do Curso de Educação Fí­sica da Faculdade Estácio de Sá de Ourinhos-SP
  • Marcelo Pereira de Lima Prof. Mestre em Engenharia Biomédica e Docente do Curso de Educação Fí­sica da Faculdade Estácio de Sá de Ourinhos-SP.
  • Márcio Pereira Prof. Esp. em Educação Fí­sica e Docente do Curso de Educação Fí­sica da Faculdade Estácio de Sá de Ourinhos-SP.
Palavras-chave: Adolescência, Motivação, Esporte, Educação física escolar

Resumo

A motivação é um dos fatores considerado entre os mais importantes para a prática esportiva escolar e até mesmo para a iniciação esportiva, principalmente na fase da infância e da adolescência. A pesquisa teve por objetivo identificar quais são os fatores que motivam os adolescentes na prática esportiva no âmbito escolar. Contribuí­ram para o estudo 40 adolescentes de 16 a 18 anos de ambos os sexos do 3º ano do ensino médio de uma escola pública do municí­pio de Japira - Pr. O instrumento de avaliação utilizado foi o inventário de Motivação para Prática Desportiva de Gaya e Cardoso (1998) que classifica os fatores motivacionais em três categorias: competência desportiva, saúde e amizade/lazer. Os resultados indicaram que a competência desportiva saúde seguida pela competência amizade/lazer foram as mais valorizadas pelos adolescentes. A análise dos dados revelou que atualmente os adolescentes não estão ligados somente a competições e ao alto rendimento, porém estão ligados a desenvolver habilidades, estão abertos a aprender novas modalidades esportivas, visando o bem estar e a qualidade de vida.

Referências

-Balbinotti, M. A. A.; e colaboradores. Motivação à prática regular de atividades físicas e esportivas: um estudo comparativo entre estudantes com sobrepeso, obesos e eutróficos. Motriz. Vol. 17. Núm. 3. p. 384-394. 2011.

-Carlan, P.; Kunz, E.; Fensterseifer, P. E. O esporte como conteúdo da Educação Física escolar: estudo de caso de uma prática pedagógica "inovadora". Movimento. Vol. 18. Núm. 4. p. 55-75. 2012.

-Davidoff, L. L. Introdução à psicologia. 3ªedição. São Paulo. Makron Books. 2001.

-Franchin, F.; Barreto, S. M. G. Motivação nas aulas de educação física: um enfoque no ensino médio. I Seminário de Estudos m Educação Física Escolar. CEEFE/UFSCar. 2006.

-Gallahue, D.L.; Ozmun, J.C.; Goodway, Jacqueline D. Compreendendo o Desenvolvimento Motor, bebês, crianças, adolescentes e adultos. 7ª edição. Porto Alegre. Artmed. 2013.

-Gaya, A.; Cardoso, M. Os Fatores motivacionais para prática desportiva e suas relações com o sexo, idade, níveis de desempenho desportivo. Perfil. Ano 2. Núm. 2 p. 40-52. 1998.

-Interdonato, G. C.; e colaboradores. Fatores motivacionais de atletas para a prática esportiva. Motriz. Vol. 14. Núm. 1. p. 63-66. 2008.

-Magill, R. A. Aprendizagem Motora: Conceitos e Aplicações. 5ªedição. São Paulo. Edgard Blucher. 2001.

-Manoel, R. V.; Santos, M. A. G. N. Fatores motivacionais na prática do futebol. Ourinhos. Hórus. Vol. 4. Núm. 2 p. 220-230. 2010.

-Melo, N. B. C. Motivação de adolescentes para a prática esportiva. Belo Horizonte. julho 2010.

-Myotin, E. A participação da adolescente brasileira em esportes e atividades físicas como forma de lazer: fatores psicológicos e socioculturais. In: Romero, E. (org.) Corpo, Mulher e Sociedade. Campinas: Papirus.1995. p. 177-197.

-Paim, M. C. C. Motivos que levam adolescentes a praticar o futebol. Revista Digita. Ano 7. Núm. 43. 2001.

-Paim, M. C. C. Voleibol, que fatores motivacionais levam a sua prática? Revista Digital. Año 9. Núm. 61. 2003.

-Paim, M. C. C.; Pereira, E. F. Fatores motivacionais dos adolescentes para a prática de capoeira na escola. Motriz. Vol. 10. Núm. 3. p. 159-166. 2004.

-Samulski, D. M. Psicologia do Esporte. Manole. 2002.

-Santos, C. A.; Silva, R. R.; Prada, F. J. A. Análise perceptiva dos fatores motivacionais de escolares para a prática da natação. Brasília. Universidade Católica de Brasília. 2011.

-Scalon, R. M.; BeckerJunior, B.; Brauner, M. R. G. Fatores motivacionais que influem na aderência dos programas de iniciação desportiva pela criança. Perfil. Porto Alegre, Ano 3. Núm. 3. p. 51-61. 1999.

-Silva, L. R. R. Desempenho Esportivo: Treinamento com Crianças e Adolescentes. Phote. 2006.

-Soares, F. R.; Martins, E. S. Fatores motivacionais de atletas de 10 à 15 anos da ACBF para a prática do futsal. (s/d).

-Veiga, V. V.; Teixeira, L. R. F. A motivação para a prática desportiva em praticantes de futebol e futsal masculino com idade entre 10 e 15 anos. 2007.

-Zagury, T. O adolescente por ele mesmo. São Paulo. Editora Record. 1997.

Publicado
2016-11-06
Como Citar
Santos, A. da S., Nóbrega, M. A. G., de Lima, M. P., & Pereira, M. (2016). Fatores motivacionais para a prática esportiva em adolescentes do 3º ano do Ensino Médio. RBFF - Revista Brasileira De Futsal E Futebol, 8(31), 313-318. Recuperado de https://www.rbff.com.br/index.php/rbff/article/view/452
Edição
v. 8 n. 31 (2016): Edição Especial
Seção
Artigos: Edição Especial

Autores que publicam neste periódico concordam com os seguintes termos:

  • Autores mantém os direitos autorais e concedem ao periódico o direito de primeira publicação, com o trabalho simultaneamente licenciado sob a Creative Commons Attribution License BY-NC que permitindo o compartilhamento do trabalho com reconhecimento da autoria do trabalho e publicação inicial neste periódico.
  • Autores têm autorização para assumir contratos adicionais separadamente, para distribuição não-exclusiva da versão do trabalho publicada neste periódico (ex.: publicar em repositório institucional ou como capí­tulo de livro), com reconhecimento de autoria e publicação inicial neste periódico.
  • Autores têm permissão e são estimulados a publicar e distribuir seu trabalho online (ex.: em repositórios institucionais ou na sua página pessoal) a qualquer ponto antes ou durante o processo editorial, já que isso pode gerar alterações produtivas, bem como aumentar o impacto e a citaçõo do trabalho publicado (Veja O Efeito do Acesso Livre).